Na semana passada, falei em uma de minhas postagens sobre a viscossuplementação (veja aqui:http://twixar.me/nvDK), um tratamento moderno, que temos aplicado com ótimos resultados em pacientes com artrose. Hoje retomo o assunto, mas focando especificamente na doença. A artrose, que também é conhecida como osteoartrite ou osteoartrose, atinge as articulações e provoca degeneração das cartilagens e alterações ósseas. Como consequência, o paciente passa a conviver com dor e limitação de movimentos.
Trata-se de uma doença extremamente comum e que aumenta conforme o avançar da idade. Atinge com maior frequência as articulações dos joelhos, dos quadris, das mãos, dedos e da coluna. É considerada hoje a principal causa de dor e incapacidade em adultos acima de 50 anos.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia estima que 85% das pessoas a partir dos 75 anos tenham evidências radiológicas ou clínicas de artrose. Desse total, entre 30% e 50% apresentam queixas de dor crônica. Segundo a entidade, a Previdência Social no Brasil é um exemplo de como a doença é prevalente na população: “responde por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho; é a segunda doença entre as que justificam o auxílio-inicial, com 7,5% do total; é a segunda também em relação ao auxílio-doença (em prorrogação), com 10,5%; é a quarta a determinar aposentadoria (6,2%)”.
Impossível fechar os olhos diante de um cenário tão preocupante. O tratamento adequado desses pacientes é imperativo, especialmente para o controle da dor, maior autonomia de movimentos e, consequentemente, melhor qualidade de vida. Além a prescrição de medicamentos, indicados segundo particularidades de cada paciente, a atividade física sob recomendação médica é muito importante, pois permite fortalecer a musculatura e melhora o desempenho das articulações, além de promover bem-estar geral. No caso de artrose no joelho, por exemplo, a perda de peso também pode ser recomendada, a fim de reduzir a carga nas articulações dos membros inferiores. Abraços e cuidem-se!!!
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